E se, de repente, nos fosse dada a oportunidade de voltar no tempo?
E se, nessa viagem, você pudesse rever seus erros para não cometê-los outra vez?
E se você pudesse voltar naquele primeiro beijo especial?
E se você pudesse voltar naquele "dia inesquecível", revivê-lo e parar o tempo exatamente ali?
E se você pudesse apagar todas as cenas que hoje te trazem lembranças ruins?
E se você voltasse e percebesse que não gostaria de mudar nada?
E se fosse verdade que o tempo cura todas as coisas?
E se fosse verdade estarmos juntos agora?
E se você e eu fôssemos nós?
sexta-feira, 14 de junho de 2013
E se fosse verdade?
quinta-feira, 13 de junho de 2013
E viva o tempo!
Todo mundo diz que o tempo cura todas as coisas. Particularmente, estou vivendo a exceção da regra. Na verdade, o tempo passa e com ele, a gente aprende a conviver com a dor. Como ela passa a set parte de você, você tende a pensar que o tempo curou a dor, mas não... COMIGO, o remédio do tempo já não faz efeito, perdeu a eficácia, passou da validade.
Mas uma coisa não podemos negar: o tempo passa. E como passa rápido! E já que estamos viajando no tempo, não custa sentar na janela e apreciar um pouco a paisagem que está a nossa volta. É possível desligar um pouco, e simplesmente olhar para fora de si, para fora da dor. Você vai ver que até consegue se divertir e sorrir um pouco! Claro que, de vez em quando, principalmente à noite, você vai se recolher, voltar pra dentro de si e encarar a sua realidade. Daí vêm as lembranças, os flashes... Mas sempre haverá um novo dia, não importa quanto tempo sua noite vai durar... Um dia belo e ensolarado vai chegar pra você, e quando ele vier, viva!
Viva o tempo que, mais uma vez, cumpriu sua missão: ele passou.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Porque detesto esse "dia"
Por que detesto datas comerciais? Por motivos óbvios: são puro comércio. Dia da mães, dos pais, das crianças, Natal, dia dos namorados... Também não gosto de aniversários, principalmente o meu. Ranzinza, eu? Talvez... Mas tudo tem um porquê, ainda que sob a minha lógica.
Não preciso de uma data especial para dizer a alguém que a amo, ou para dar um presente. Os presentes mais significativos são simples, e na maioria das vezes, não custam nada. São aqueles bilhetinhos com um "você está linda hoje, professora!", ou um bilhetinho simples que você encontra por acaso na sua agenda escrito "eu te amo"... São presentes que não podemos comprar. Uma vez, programaram a agenda do meu celular para despertar com lembretes desse tipo. Foi uma supresa maravilhosa e inesquecível! E nem foi meu namorado, mas conseguiu me conquistar, me cativar... Uma ligação inesperada, só pra você ir para a janela do seu trabalho porque seu amor vai passar por ali e te dar um "tchauzinho", faz brotar um sorriso inconfundível em seu rosto. Um café da manhã inesperado, um bombom sobre a sua mesa, um coraçãozinho desenhado no chão, na sua vaga do estacionamento... Não precisamos de muito para ser feliz e fazer alguém feliz.
Mas já passei datas comemorativas com o coração vazio. Infeliz, mesmo. Porém, a regra manda que os aniversariantes estejam felizes, que os namorados sejam apaixonados e que, no Natal, todos são sejam caridosos. Odeio essas datas simplesmente pelas regras impostas a elas e pela discriminação sofrida quando não estamos "no clima". O pior-melhor presente que já recebi foram rosas que acabaram voando pela janela do carro. O pior presente que eu já dei talvez tenha sido um sorriso apaixonado quando, na verdade, eu não estava.
As datas não me dizem nada. As atitudes tornam datas especiais, não o contrário.
Por isso, minhas datas comemorativas não estão em calendários convencionais.
E por isso, eu não gosto de datas comemorativas tão mesquinhas. O que eu quero ainda não tem nome...