Ok, eu sei... Prometi escrever frequentemente e não cumpri minha palavra... Isso é realmente lamentável... Mas não aconteceram muitas coisas interessantes pra contar. Estou enrolada com a faculdade, sou desafiada a cada dia a superar meus limites, a testar minha tolerância e paciência, a controlar meus impulsos e tentar jogar o
"jogo do contente". Nem sempre consigo, mas sempre tento. Isso já é um bom sinal, certo?
Pois bem, ontem eu passei por um daqueles momentos que conhecemos bem: as temidas e terríveis crises existenciais. Na verdade, ontem foi o ápice da crise, foi o momento em que todos os meus questionamentos explodiram em forma de choro. Refletir sobre a vida e fazer um balanço geral de tudo que fazemos, deixamos de fazer, daquilo que acertamos ou erramos é até saudável, nos faz crescer. Então, o que acontece quando você vê sua vida (família, amigos, trabalho, sociedade...) como um grande quebra-cabeças? Obviamente, você espera estar encaixado, de certa forma, em algum lugar nesse misterioso jogo da vida, certo? Certo... Mas, o que acontece quando você percebe que essa peça chamada EU não se excaixa em lugar nenhum? Bate um desespero, uma vontade de sumir, de sair correndo e fugir até encontrar um lugar onde você consiga se enquadrar. Gostoso foi saber e ouvir de alguém a quem tanto amo a seguinte retórica ao grito da minha alma:
"Onde, enfim, eu me encaixo?"
"Na minha vida!".
Foi o suficiente para eu parar de correr. Encontrei meu lugar.
(Te amo)