Enfim...
Se você leu a primeira parte, provavelmente está pensando que esta é a sua continuação, mas lamento informar que está enganado. Pode pensar o que quiser, me xingar em pensamento (ou pessoalmente, se me encontrar, claro), mas só posso adiantar que apenas dei a prévia de um dos meus projetos que iniciarei a partir de 2012.
Mas, reportando-me mais uma vez à postagem anterior, pergunto: você tem saudades de quem não é mais? Talvez você nem saiba a que me refiro, então darei um exemplo simples. Sinto saudades de quem eu era há uns 20 anos, quando adorava as festas de fim de ano, por exemplo. Hoje, aquela criança não existe mais. Pelo menos não com a mesma inocência. Há alguma fase da sua vida da qual você sinta saudades? Pense um pouco...
E se fosse com você? Tente imaginar acordar um dia e não saber onde você está, não saber quem é você, ou não encontrar nenhuma memória em sua mente? Você sentiria "saudades" de quem não é ou veria a possibilidade de ser quem nunca foi?
Pense...
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Saudades de quem não sou (I)
Aquele parecia ser um dia como outro qualquer. Estava tudo igual. Levantou-se da cama, tomou seu café fraco com torradas, trocou a água do cachorro e pôs um pouco mais de ração para ele. Tomou nota: "Preciso marcar o veterinário para Athila. Ele quase não está se alimentando... alguma coisa está errada". Pregou o lembrete na geladeira, afagou o cão e se preparou para sair.
Durante o percurso habitual, apanhou sua agenda e conferiu as atividades do dia. Este prometia ser cheio... "Nossa! Hoje é o aniversário da minha mãe!", lembrou, e imediatamente ligou para ela do seu celular. Neste momento, sentiu um solavanco anormal no ônibus e antes que pudesse entender o que estava acontecendo, viu tudo rodar e, em seguida, escurecer...
Atordoada e com uma forte dor de cabeça, abre os olhos, que ainda anuviados lhe indicam que está em um hospital. Olha ao redor, máquinas e leitos, aquele cheiro característico de um ambiente hospitalar... mas por quê? O que estava acontecendo? Tentou chamar alguém, mas a voz não saía. Tentou se levantar, mas na primeira investida, sentiu seu corpo como que se partindo ao meio. Alguma coisa muito grave aconteceu, mas não sabia exatamente o quê. Neste momento, uma enfermeira entra no quarto para aplicar sua medicação. Vendo sua agitação, a enfermeira tenta acalmá-la dizendo que ela havia sofrido um grave acidente, mas que agora estava fora de perigo, mas sua recuperação seria lenta. Ainda sem saber o que pensar, mais alguém entra no quarto. Uma mulher alta e visivelmente transtornada aproxima-se da sua cama e, chorando, a chama de filha.
"Filha"? Quem é essa mulher? O que está acontecendo, afinal?
Durante o percurso habitual, apanhou sua agenda e conferiu as atividades do dia. Este prometia ser cheio... "Nossa! Hoje é o aniversário da minha mãe!", lembrou, e imediatamente ligou para ela do seu celular. Neste momento, sentiu um solavanco anormal no ônibus e antes que pudesse entender o que estava acontecendo, viu tudo rodar e, em seguida, escurecer...
Atordoada e com uma forte dor de cabeça, abre os olhos, que ainda anuviados lhe indicam que está em um hospital. Olha ao redor, máquinas e leitos, aquele cheiro característico de um ambiente hospitalar... mas por quê? O que estava acontecendo? Tentou chamar alguém, mas a voz não saía. Tentou se levantar, mas na primeira investida, sentiu seu corpo como que se partindo ao meio. Alguma coisa muito grave aconteceu, mas não sabia exatamente o quê. Neste momento, uma enfermeira entra no quarto para aplicar sua medicação. Vendo sua agitação, a enfermeira tenta acalmá-la dizendo que ela havia sofrido um grave acidente, mas que agora estava fora de perigo, mas sua recuperação seria lenta. Ainda sem saber o que pensar, mais alguém entra no quarto. Uma mulher alta e visivelmente transtornada aproxima-se da sua cama e, chorando, a chama de filha.
"Filha"? Quem é essa mulher? O que está acontecendo, afinal?
Assinar:
Comentários (Atom)