sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

É o que temos para hoje!

      Acordei enjoada hoje... Normalmente, não sou a pessoa mais bem humorada ao acordar, mas hoje acordei com um sentimento de desconforto na alma... Não aconteceu nada que desencadeasse essa reação, mas sabe quando um pensamento puxa o outro, algumas lembranças vêm, você começa a ter outra visão sobre o que se passou...? Então, foi isso. Ainda estou tentando achar o ponto, o click que me despertou para refletir sobre algumas coisas... Ainda não sei o que foi, acho que a essa altura, nem tem mais tanta importância...
     Lembro da minha infância, adolescência e de como fui apagada. Isso mesmo! Eu era aquele chuchu na sopa, não fazia muita diferença em lugar nenhum. Por incrível que pareça, essa era a visão que eu tinha naquele momento. Por ter uma visão absoluta de quem eu era, não conseguia ver o que se passava ao redor, as palavras de apoio que recebia, os incentivos, os elogios... Um exemplo? Sempre cantei. Nunca fui um fenômeno, mas cantava na igreja, em casa, nas competições da EBF (Escola Bíblica de Férias), no coro dos adolescentes. E o que eu pensava de mim? Não preciso nem dizer, né? Outras coisas, como desenhar, tocar violão, escrever, também eram prazerosas para mim, mas nunca me vi um grande nome em qualquer dessas atividades.
     Hoje fico observando as pessoas que precisas se autoafirmar o tempo todo, muitas vezes apoiando-se em outras pessoas, usando o sobrenome da família, um parentesco, etc? "Olá, prazer! Sou sobrinho de Fulano de Tal, o prefeito." É assim que algumas pessoas se apresentam. É como se não tivessem nada a oferecer além de um parentesco influente. Não sei como definir o que eu sinto quando vejo isso! Me dá náuseas!
     Por outro lado, é revoltante quando as pessoas te julgam por pertencer a esta ou aquela família, por andas que aqueles amigos ou conversar com aquele grupo, por frequentar esta igreja ou a igreja de fulano. Eu não sou minha família, nem minha igreja, nem meus amigos. Eu sou EU, com meus defeitos, com minhas falhas e qualidades, também. Se fosse assim, todo morador de comunidade seria um bandido. Ou todo morador de bairros nobres também é NOBRE. Ah, isso não é o que acontece, vamos concordar! As fofocas e intrigas surgem assim: falam de alguém pra você, e VOCÊ, baseado na família da pessoa (do seu histórico "pecaminoso", das histórias que já ouviu) acredita cegamente no que está ouvindo. Se um pastor foi acusado de roubo, todos os pastores são ladrões! E por aí vai...
     Sou assim, cheia de defeitos. Não gosto de receber elogios, fico incomodada com eles. Não é "falsa modéstia", porque acredito que toda modéstia é falsa. Conheço minhas virtudes e meus defeitos, não sou santa, muito menos perfeitinha. Brinco e aceito brincadeiras, desde que seus limites sejam respeitados. Amo minha família, meus amigos, meus gatos... Ainda gosto de cantar, embora saiba que não sou "The Voice" de lugar nenhum, mas canto melhor que um bodado de "ídolos". Tenho medo de aranha, mas mato cobra e ratos, até barata! Estou sozinha, mas não desesperada. Meu momento não me permite muitas aventura, meu foco é outro. Abomino essas piadinhas em relação à vida sentimental de qualquer pessoa: ninguém sabe o que se passa no coração do outro. Poderia falar muito mais a respeito de mim, mas não o farei. Se quer saber quem sou, venha me conhecer.
     É o que temos pra hoje.

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