sábado, 19 de fevereiro de 2011

Procuro

Procuro alguém, em qualquer lugar, que olhe para mim e reconheça a metade que lhe faltava;
 

Procuro alguém, em qualquer lugar, que olhe para mim e aceite que sou tão imperfeito quanto qualquer um;
 

Procuro alguém, em qualquer lugar, que veja em mim a beleza que está além dos olhos e que, à sua vista, seja eu a própria beleza;
 

Procuro alguém, em qualquer lugar, que se disponha a ouvir as minhas pequenas chatices e que se importe com elas, simplesmente porque SÃO MINHAS CHATICES;


Procuro alguém, em qualquer lugar, que me ame, nem demais, nem de menos, apenas na medida certa para fazer-me feliz;


Procuro alguém, em qualquer lugar, que procure, com a mesma intensidade, o mesmo que eu tenho buscado.



Procuro no tempo, em qualquer momento, o fim da procura.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Das coisas boas da vida - Carol Gualberto

Sol na janela, pé descalço e uma canção
Que fale do que guardo aqui no coração
Das coisas boas da vida
Das minhas preferidas
De tudo que faz bem à emoção

Fim de tarde, brisa leve, um ipê em flor
Uma poesia prá um grande amor
Família reunida, dança com as amigas
Um sorriso, sei quem é meu Criador

De comer, mel, mostarda, manjericão
De sentir, o arrepio de uma paixão
De olhar, borboleta azul e o amor

Um bom livro, um banquinho e um violão
Ter amigos mais chegados que irmãos
Porta sempre aberta, se arrumar pra festa
Ter alguém pra dar a sua mão
Disso é feita a vida
De coisas bonitas
De tudo que faz bem ao coração

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Leia, reflita e responda para si


  • O que é o amor? 

  • É verdade que só se vive um grande amor uma única vez em toda a vida?

  • O que é o contrário do amor?

  • Medo é ausência de coragem?

  • Quem é você?

  • Qual é a linha que separa o amor e o ódio?

  • É impossível ser feliz sozinho, como diz a canção?

  • Existe o "felizes para sempre"?

  • O que é a paz?

  • Por quem você seria capaz de dar a vida?

  • Já sentiu vergonha de ser que é?

  • Já sentiu orgulho de ser quem é?

  • Do que é feito a vida?

  • Tudo vale a pena se a alma não é pequena?

  • Toda modéstia é falsa?

  • Amigo mais chegado que irmão... você o conhece?

  • O que caracteriza a felicidade plena?

  • De médico e louco, todos temos um pouco?

  • Adão tinha umbigo?

  • Já quis fugir de todos, até de você mesmo?

  • Chegar e partir são mesmo os dois lados da mesma viagem?

  • E a vida? E a vida, o que é?

  • Amar em segredo é como ter asas e não voar?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Trazendo à memória

          Feche os olhos por um momento. Pense em uma coisa que te traga o sentimento de felicidade. Conseguiu? Qual foi sua reação? Acabei de fazer esse teste com meus dois sobrinhos, Eduardo e Gabriel. Testei várias situações: medo, raiva, ansiedade, tristeza... E, apesar de não ser uma pesquisa profunda, posso garantir que a nossa mente é um depósito de sensações. Basta acionar um "click", e pronto: um sorrisinho, um franzir de testa, um suspiro...
          Vou começar a fazer isso com mais frequência: trazer à memória aquilo que me dá esperança. Esperança de que é possível ser feliz, mesmo não tendo tanto... É possível ser feliz! Lembre-se: "se a vida te der um limão, faça uma limonada (caipirinha só vai te dar dor de cabeça)". Eis alguns exemplos bobos, mas que me deixam feliz exatamente agora:


  • uma chuva no fim de uma tarde quente;

  • o som dos pezinhos de Levi pela casa;

  • um "lanchinho" no Mc Donald's com alguém especial;

  • os desenhos surpreendentes de Edu e Biel;

  • a vinda do meu irmão com Luíza e Marcela;

  • "Pica-pau" na tv (minha moedinha!);

  • ver minha amiga dançando Elba Ramalho (estou rachando o bico agora!!!);

  • sentar com minha irmã e cantar músicas antigas;

  • assistir "Miss Simpatia" pela zilhonésima vez;

  • desenhar, cantar, tocar violão;

  • ouvir as músicas que gosto;

  • sonhar...


          São apenas alguns exemplos... Poderia ficar horas escrevendo, mas deixa pra lá. Agora é sua vez! Faça sua própria lista e recorra a ela sempre que sentir-se meio "enjoadinho(a)". Se quiser, acrescente à minha, comente e sejamos felizes juntos!

Claudi

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Brincadeira de criança

          Você consegue se lembrar do presente mais precioso que recebeu quando criança? Consegue lembrar o que sentiu, da maneira que reagiu diante dessa surpresa? Eu me lembro da Barbie que ganhei... Hoje é tão comum, não é? Qualquer criança pode ter uma Barbie, mas para mim, era algo quase impossível. Improvável, talvez. Lembro-me de que uma certa noite, vi uma "estrela cadente". Qual foi meu pedido? Acertou quem disse "uma Barbie". E, no meu aniversário de nove anos, acordei com mamãe cantando "Parabéns pra você!" e deparei com uma caixa embrulhada com um papel azul cheio de ursinhos fofinhos! Quando abri... TCHÃ-RÃ!!! Minha BARBIE!!! Que felicidade! Ainda consigo sentir a mesma emoção que senti naquele momento! 
          Penso que todos nós, mesmo adultos, reagimos da mesma forma quando recebemos um presente. Uns menos esfuziantes que outros, mas todos ficamos felizes e queremos logo fazer uso do mesmo, ou exibi-lo aos outros. Mas por que será que não damos tanto valor àquilo que o Senhor nos dá? Claro que isso não é regra, por favor! Mas é algo a se pensar... O primeiro presente que recebemos de Deus é a VIDA. Você já viu alguém acordar pela manhã e fazer festa porque está vivo? Salvo aqueles que passam situações especiais (sobreviveram a um acidente ou estão condenados à morte).  Essas pessoas valorizam a vida porque, de alguam forma, viram-na escorrer por seus dedos, mas a recuperaram. Puxa, não sabia que viver era tão bom! Outros que recebem um prazo de poucos dias de vida, podem reagir de duas formas distintas: ou aproveitam cada dia ao máximo ou se entregam a uma contagem regressiva e morrem ainda em vida.
          Sabe quando você vê uma criança brincando com aquele carrinho novo? Ela brinca e quando termina, guarda na caixinha, com todo cuidado. E mantem esse ritual por alguns dias até que percebe que não precisa fazer isso sempre."Pra quê limpar o carrinho todos os dias se amanhã vai sujar de novo? Um dia sem limpar não vai fazer mal, não faz diferença...". "Pra quê guardar na caixa todo dia? Vou ter que tirar outra vez?"  "A rodinha do carrinho não está 100%... mas dá pra brincar assim mesmo". "A pintura está arranhada, mas tá tudo bem. Se eu passar um hidrocor, dá pra disfarçar".
          Quantas vezes nos comportamos da mesma forma com os talentos que Deus nos confiou? A princípio, o convite para integrar um ministério é empolgante! Agimos como aquela criança que cuida tão bem do brinquedo que recebeu. Mas, com o tempo, as exigências e o peso da responsabilidade  fazem com que percamos o vigor. Aquele cuidado de outrora, aquela vontade de manter tudo bonito já não é vista. Ensaiar... Ler a Bíblia... Jejum... Reunião de oração... "Pra quê fazer isso todos os dias se amanhã terei que fazer de novo? Um dia só não faz diferença". E assim, nossa vida cristã vai claudicando, como um carrinho com a roda empenada. Uma máscara, uma "pinturinha de hidrocor" pode esconder uma falha na aparência, mas ela continua ali. Paulo, o apóstolo, exortou a Timóteo para que não negligenciasse o dom que havia recebido (1Tm 4.14). Leia Mateus 25.14 a 30. É a famosa parábola dos talentos. Podemos concluir, após a leitura, que todos nós recebemos talentos, mas infelizmente não são todos que os que cuidam da forma como o Senhor espera que façamos. Negligenciar é deixar de fazer o que deveria ser feito, é fugir da responsabilidade, fazer pouco caso daquilo que recebeu. Muitas pessoas nunca prosperam na vida porque não querem se dar ao trabalho de enfrentar suas tarefas. Devemos lembrar sempre que tudo que temos vem de Deus e somos seus mordomos, ou seja, temos o privilégio de cuidar daquilo que Ele nos confiou.
          Portanto, queridos, ao primeiro sinal de "rodinha quebrada", devemos parar e reparar o problema. Mascarar nunca é a solução, "porque todas as coisas estão patentes e descobertas aos olhos daquele a quem temos que prestar contas" (Hebreus 4.13).
          Até a próxima!
         Em Cristo,

Claudi