Até onde minhas escolhas podem me levar?
Todos nós viemos ao mundo com uma missão especial. Não é conversa de “auto-ajuda”, do tipo que quer mostrar que “você tem valor”, que “sua vida vale a pena ser vivida”. Falo, na verdade, da condição de adoradores: fomos criados para o louvor do Senhor. Mas, cabe a cada um aceitar ou não esta missão. Por isso, em nossa caminhada por esse mundo, Deus nos entregou algo muito precioso em nossas mãos: o livre arbítrio. O poder de escolha.
Lendo a bíblia, podemos analisar um pouco a vida de alguns grandes personagens e as escolhas que fizeram. Vejamos alguns:
Ø Saul – ungido “príncipe” pelo profeta Samuel (1 Sm 9.15,16) numa situação onde o povo necessitava de um líder. E esse líder era Saul (= desejado): o homem mais alto e formoso de Israel, assim como um grande guerreiro. Seu reinado começou muito bem, mas devido à sua desobediência, Deus se arrependeu de haver constituído Saul como rei sobre Israel (1Sm 15.35). Seu final: trágico! = escolhas erradas
Ø Davi – ungido “rei” sobre Israel enquanto Saul ainda era vivo. Matou gigante, venceu inimigos de Israel e foi o “homem segundo o coração de Deus”. Sua história também foi marcada por muitas vitórias e conflitos pessoais, mas ainda é uma grande referência em termos de adoração. Seu final: até hoje é referência para todos nós, principalmente para os que estão envolvidos na adoração.
Qual é a diferença entre esses dois personagens? A diferença que eu vejo está nas escolhas feitas por cada um. Os dois tiveram o mesmo poder nas mãos, reinaram sobre uma nação escolhida por Deus. Davi, mesmo sabendo que seria sucessor de Saul, ainda foi servi-lo em seu palácio e mostrou total respeito ao seu líder, mesmo sendo um líder que desejava matá-lo. E, depois da morte de Saul, Davi pranteou sua morte sinceramente, porque reconhecia Saul côo um “ungido do Senhor” (2 Sm 1.11-16)
O que podemos extrair disso tudo? Simples: que tipo de escolhas tenho feito e aonde elas podem nos levar?
Na estrada da vida, há montanhas, montes, vales, caminhos aplainados, fontes no deserto... e muitos atalhos, também.
Até onde minha escolha pode interferir na vida de outras pessoas? Escolher viver uma vida dupla pode levar alguém a jamais conhecer o Senhor. Ou talvez, pode fazer alguém desacreditar do que é realmente ter vida com Deus. Tentar separar sua “vidinha-de-crente-de-domingo” da sua vida na escola, no seu trabalho, na sua vida secular pode ser muito perigoso... Você pode não gostar do final dessa história,
Escolher “viver o hoje” pode fazer você perder sua eternidade. Escolher o prato de lentilhas que o mundo oferece pode fazê-lo perder sua herança celestial.
Escolher os prazeres do mundo, se entregar aos prazeres carnais, às amizades que não são agradáveis ao Senhor, pode fazê-lo perder o direito de gozar das Bodas do Cordeiro.
Porém, escolher a melhor parte:
· É estar inteiramente submisso a Deus e sua soberana vontade.
· É deixar as solicitudes da vida aos pés do Senhor e deixar que Ele supra nossas necessidades em glória.
· É buscar o seu reino e sua justiça.
· É superar a multidão para tocar na orla de Jesus na certeza de que dele virá sua cura, sua salvação.
· É voltar para agradecer as bênçãos recebidas quando todos vão embora.
· É dar fruto fora do tempo.
· É adorar a Deus mesmo que as circunstâncias te impulsionam a murmurar.
· É voltar-se para Deus e não contra Deus nos momentos de dor.
· É lutar sempre, sabendo que em todas as coisas somos mais que vencedores em Cristo Jesus.
Escolher a Deus é sempre a melhor opção: sua vontade é boa, perfeita e agradável.
Claudiane Corrêa
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