A vida é realmente cheia de surpresas... Muitas vezes somos surpreendidos até por nós mesmos. Tomamos atitudes que, depois de um tempo, pensamos: "O que foi que eu fiz?" ou "Por que cargas d´águas eu fiz isso?". É, não tem jeito: a gente acaba aprendendo errando. Diz um velho ditado que "O homem inteligente aprende com seus prórpios erros; o homem sábio aprende com os erros do outros", mas, sinceramente, acho que só sabe a dor do aprendizado quem passa por ele. Analizar a vida de outras pessoas, dizer o que elas têm que fazer ou como devem se portar parece fácil. Eu mesma estou cansada de fazer isso! Até conselhos pela madrugada a um desconhecido eu já dei e para um problema semelhante ao que eu estava passando! Parece brincadeira, mas não é!
O fato é que as surpresas da vida estão aí: a qualquer momento você pode ser surpreendido e pode não gostar dessa surpresa. Um exemplo? Eu conheci os dois lados: o de trair e o de ser traída. E posso dizer com toda certeza que a dor é a mesma em ambas as situações. Porque só traímos quem amamos, quem está perto de nós. Igualmente, somos traídos por quem nos é mais próximo, por quem julgamos "amigos", ou coisa do tipo. Só é traição se for assim. E agora, pra finalizar, vem a parte mais difícil de todas: o perdão. PERDOAR e SER PERDOADO exigem renúncia, altruísmo, amor... Às vezes, é preciso NOS PERDOAR, porque a culpa de quem trai é seu maior algoz. É como se fosse uma barreira que te impede de ver que o perdão já nos foi liberado, mas nossa mente nos traz sempre aquela cena, o olhar da pessoa amada, o seu olhar de decepção... a dor de quem amamos e traímos parece que fica tatuada em algum lugar na nossa mente e por mais que se tente, não conseguimos apagá-la...
É difícil tratar assuntos tão complexos como esse. Jesus nos ensina a perdoar sempre, a oferecer a outra face, a perdoar sete vezes mais. Ele sentiu a dor da traição e sofreu como ninguém. Só podemos pedir a Ele que nos ensine a superar a tempestade, a "brincar na chuva" mesmo.
Fácil? Não.
Difícil? Muito
Impossível? Com Deus, jamais.
Vamos tentar? Só depende de nós...
Claudiane Corrêa

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